sexta-feira, 29 de outubro de 2010

VEM DEVAGAR

Vem devagar
Amor
Devagarinho
Com o som calmo e meigo
Da tua voz
Quando estou só,
No meio da multidão
Triste e sem certeza.
Quando sinto em mim
O calor morno dos teus lábios
Numa ternura calma.
Vem devagar
Amor
Devagarinho
Fala-me baixo
Amor
Muito baixinho
Fala-me sem palavras
E ama-me com gestos.
Serenamente
Amor
Tranquilamente
Como quem fecha os olhos
Ao som do crepúsculo
Numa melodia de silêncio
Que mais ninguém ouve
Senão tu e eu.

2 comentários:

  1. Um poema terno e meigo....

    Lindo!

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  2. É sempre tão bom ler o que escreves, a tua poesia sempre foi o espelho da tua alma...

    Continua

    Bjs

    Maria

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