Perco o olhar
Na imensidão do Tejo.
Sentada no miradouro
Imagino-me
Dançando ao luar
Como, se uma vaga fosse
Qual feiticeira
De sonhos perdidos
De sonhos procurados
Aqueles
Que todos esperam
Mas…
Serenamente deixo-me levar
No rodopio cálido do vento
A Lua olha-me trocista
E… Eu continuo
Dançando ao luar!