Há dois tipos de silêncio:
O primeiro é o silêncio da comunhão, que representa o encontro do essencial, onde os dois se tornam um…o silêncio que dispensa e transcende as palavras!
Existe um segundo silêncio…que é o silêncio das palavras por dizer…
O silêncio onde cada um habita uma ilha própria, isolada, um silêncio onde nem as aspirações intimas, nem os movimentos suaves da alma são compartilhados!
Aí…instala-se a solidão constante, onde o silêncio faz um ruído ensurdecedor… como se de uma falta de ar se tratasse!
Há quem diga que viver é dançar na corda oscilante do inesperado…
E pelo inesperado vou vagueando… com o conhecimento dos silêncio que sempre fizeram parte de mim!