segunda-feira, 20 de maio de 2013

ALMA...

A alma de uma mulher tem uma beleza envergonhada, que quer ser descoberta sem pedir...nela se escondem lágrimas e sonhos que ninguem vê, enquanto o rosto sorri!
A alma de uma mulher continua sempre menina, mesmo quando o corpo fenece.
É uma melodia inacabada que poucos maestros saber tocar...
"Ela sabe abraçar com o pensamento quando os braços não chegam ao lugar"...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

MOMENTOS …(1)

Momentos são partículas do tempo guardados na memória!
Minutos que ficam em nós, ou se evaporam no arrepio de um beijo, de um olhar, de uma carícia ansiada sem ser pedida…
Um enlaçar de dedos em silêncio, num silêncio partilhado, onde não são necessárias palavras porque o toque e o calor existem.
Momentos solitários onde me encontro e reencontro, porque o sonho toma conta de mim … por mais dura que seja a vida ainda não perdi a capacidade de sonhar!
As perdas que me povoam e não consegui segurar, umas por culpa minha, outras sem me poder culpar. Todas elas deixaram marcar indeléveis de momentos que me fizeram sorrir ou chorar.
A vida é isto mesmo, uma contabilidade difícil entre o deve e o haver e onde o saldo raramente satisfaz.
Momentos que vivi, momentos que quero viver e momentos que sonho e não viverei…
Porque a felicidade plena não existe, mas apenas e só momentos de felicidade.
A vida é um turbilhão galopante feita de momentos!

domingo, 12 de maio de 2013

ABRAÇA-ME…


Acalma-me o meu anseio
Serena-me em teu sorrir
Vela-me a minha noite
Quem sabe eu até sossego!
Se soubesses como eu gosto
Não dirias a ninguém
Como bate um coração
Nas palavras que não escrevo
Quem sabe até seja por medo…
Eu hoje … queria um abraço
Um abraço apenas e só
Que me envolvesse em teus braços
Apertado como um nó.


sábado, 11 de maio de 2013

BOLERO...

É a musica que corta os silêncios...quando eles povoam os espaços... que abraça e embala deixando a imaginação fluir!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

CALO-ME…

Quando eu me calo
No passar das horas mortas
De um tempo sem tempo
Abandono-me no ondular da seara
E no correr da brisa no rosto!
Mas, por vezes eu calo-me
Quando a alma faz silencio
Calo como uma árvore que se curva
Ante a inevitabilidade do inverno
Calo no silêncio inútil do cansaço
E do oco das palavras
Que não valem a pena serem ditas
Calo-me no silêncio da contemplação
Olhando a natureza que envolve e esmaga
E às vezes quando me calo
No silêncio dos silêncios
Na ausência de coisa nenhuma
A vida fica suspensa
E nesse silêncio inerte fico à espera do possível…
Do fazer acontecer
Porque não me quero voltar a calar!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

SEM PALAVRAS...

É DIFICIL ENCONTRAR AS PALAVRAS CERTAS PARA DEFINIR A BELEZA E A EMOÇÃO QUE CAUSA O UNÍSSONO DAS VOZES ENQUADRADAS COM CADA PINTURA TÃO HUMANAMENTE ILUSTRADA.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

1º DE MAIO…

1º Maio… Dia do trabalhador!
Comemorar esta data, nesta altura é quase anedótico… num País em que existe quase 1 milhão de desempregados…
1 milhão que finge que trabalha… (basta ver-se o belo exemplo que nos dão os representantes do “povo” agarrados ao facebook nas horas de plenário ou em muitos Ministérios picarem o ponto para de seguida virem horas para o café ou às compras… já para não falar das empresas, que essas, quem as tem ou as dirige que abra os olhos…)
1 milhão que nada faz e vive à conta daqueles que efectivamente vão trabalhando… e mais não me alongo que ainda me dá um treco…  porque embora já com muitos anos em cima ainda cá quero andar mais alguns!
Passámos do País dos “3F” Fátima, Fado e Futebol, para o País com “Fs” que nunca mais acabam…
Falta de Seriedade…
Falta de Honestidade
Fartura de Corruptos
Fartura de Aldrabões
Fartura de Crimes Económicos
Fartura de Especuladores
Etc… etc…etc… não tem F mas acrescentem à lista o que lhes vier à cabeça…
É um Fartar vilanagem e quem vier atrás que Feche a porta…
Ora F***-se… Fechem o País para obras e abram com nova gerência, que eu trabalhei 43 anos e acabo F***ida no desemprego sem ter culpa nenhuma!
Mas como tristezas não pagam dividas e eu felizmente não tenho nenhumas (embora esteja a paga-las…) e como Verdi me enche e preenche a alma, vou passar o dia calmamente a ouvi-lo enquanto “brinco” com os meus pincéis.