quarta-feira, 28 de setembro de 2011

RECEBI UM MAIL QUE ME FEZ DAR UMA GARGALHADA, NÃO CONSIGO DEIXAR DE O TRANSCREVER..:)))

"...Desde criança eu via coisas estranhas na TV!

* O Tarzan andava quase nu...
 
* A Cinderela chegava a casa à meia noite...
* O Aladim era ladrão...
* O Batman conduzia a 320 km/h...
* O Pinóquio mentia...
* A Bela Adormecida era uma vagabunda...
* O Zé Colméia e Catatau eram cleptomaníacos e roubavam cestas de pic-nic...
* A Branca de Neve morava numa boa com 7 homens (pequenos, mas não mortos)...
* A Olívia Palito tinha bulimia.
* O Popeye fumava um tabaco suspeito!!!
* O Pac Man corria numa sala escura com musica eletrónica comendo
pílulas que o deixam maluco.
* O Super Homem colocava as cuecas por cima das calças.
* A Margarida namorava o Pato Donald e saia com o Gastão.

  Olha os exemplos que eu tive! Tarde demais!



Agora pedem para eu me comportar bem?"

terça-feira, 27 de setembro de 2011

NOITE...

Noite
Tatuas em mim o teu silêncio
Entras em mim lentamente
E eu deixo-te ficar!
É a hora de todas as magias.
A Lua sorridente
Olha-me descaradamente
E eu deixo-a ficar
A apreciar a nudez
Da minha alma despida
E sonho
Com o teu abraço longínquo
Mas cujas marcas indeléveis
Jamais o tempo apagará!


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O MEU LUAR...

Chamo-te baixinho
Para só tu ouvires
Mas o meu chamamento
Perde-se no espaço
Sem ser ouvido...
Vejo-te sem tu me veres
Procuro as letras que não encontro
E fico na saudade
Na saudade que só eu sinto
Porque a tua vida é um turbilhão
E a minha é a calma do vazio
E escrevo... escrevo... escrevo
E espero... espero sempre
Até um fio de luar
Entrar sorrateiramente pela janela
E me fazer sorrir
Finalmente a minha hora chegou!

domingo, 25 de setembro de 2011

CAMINHO…

Quando estou só
E o querer me aperta
Invento-me nas palavras
Pacientes da espera…
Mansamente pinto
Numa tela invisível
Um caminho
Com as cores de um arco íris
Que ninguém vê.
Um desejo de partir
Num apego de ficar
Por aí vou, sem rumo
Rasgando-me nas palavras
Que só eu leio
Que só eu sinto!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

OUTONO...

Hoje, entrou o Outono, numa manhã cinzenta e fresca!
Eu gosto do Outono, da sua calma bucólica de folhas amarelas e avermelhadas.
Tambem eu sou o Outono, a exuberância da minha Primavera passou há muito e o calor tórrido do Verão acabou...
Calma, melancólica e expectante eu aguardo o que o meu Outono me reserva, sem pressa, porque aprendi  ao longo da vida a esperar. Vou vendo também eu o cair das minhas folhas, as transformações internas e externas...
As externas são visiveis dia a dia.
As internas guardo-as sigilosamente porque a "menina" continua a existir e a sonhar...mas ninguem dá por ela... os seus caminhos são solitáriamente percorridos sentada no meu canto com a imaginação a vaguear e o coração a bater!
Perco-me no meu Labirinto interno procurando o caminho sem perder a minha identidade, navego na inquietude das minhas emoções e frustações, porque este é o meu caminho e cada um tem de percorrer o seu.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

DIÁRIO DE VIAGEM – 1º...

Olho-o pela décima vez…mas ele continua “morto” fazem-me tanta falta umas simples letras ou mesmo um boneco sorridente…mas hoje nada veio…ninguém certamente entende o significado de meia dúzia de letras, mas para mim, esses são os meus “momentos”!
Viro a cabeça para a janela tentando abstrair-me, olho o Tejo e penso que eu  queria ser uma dos milhões de gotas que o compõem! Está verde e calmo com umas manchas azuis que o atravessam, mas não sei o porquê dessas tonalidades!
Uma infinidade de minúsculos barcos - vistos de cima da ponte, parecem miniaturas – navegam lentamente, tal como eu navego com o olhar perdido no horizonte.
Deixei-o para trás e de relance fixo-me naquela carruagem cheia, viajo sempre na mesma, os rostos já me são familiares, creio que vou tentar analisar o que está por detrás de cada semblante, na maioria fechados e sem brilho…
Hoje não, que a disposição não ajuda, mas futuramente talvez faça um diário de viagens…
Estou a chegar ao meu destino, guardo a caneta e o caderno e vou-me preparar para sair, a casa e o seu silêncio esperam por mim!

                                                                               21/09/2011

AS VINHA DA ESPERANÇA...

Todos os dias as revejo duas vezes e fico com um sorriso tolo no rosto. Vem-me à ideia uma frase ouvida vezes sem conta na TV – fui tão feliz ali! –
E a verdade é que olho aquela mancha verde, que nesta altura começa a tomar as tonalidades do Outono, já despida dos cachos que a ornamentavam e também em penso – como eu fui feliz ali – dias de sol intenso e cansaço, mas um cansaço feliz com fados trauteados à mistura, que se cantavam desafinados e soavam a coros gregorianos…
Dias partilhados que eu queria que fossem eternos…conversas imensas ou silêncios gostosos, mas nós estávamos ali!
Se a vida não fosse tão madrasta ainda teríamos um mundo de coisas a partilhar, mas o destino dita-me apenas “momentos” e não a vida…
De regresso ao meu mundo real, calo a saudade que me aperta o peito na espera de novos “momentos”…
A minha vida é sempre uma espera de um tempo sem tempo, um tronco com ramos virados ao céu num pedido mudo do abraço do Sol, que lentamente se despe de folhas mortas até ficar nua, como nua eu vim ao mundo e nua me deito de mãos abertas e vazias, noite após noite…
E na minha nostalgia com sabor a sal, vou navegando e imaginando que existe alguém que me ame por inteiro, que compreende as minhas loucuras, para quem eu seja um sonho bom, que no meio de uma discussão me abrace e me cale com um beijo, que sinta a minha falta e precise de mim a sorrir!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PENSAMENTO…

O pensamento não tem voz
Ama, ri e chora silenciosamente
Voa no infinito
Dos sonhos escondidos.
É livre como um pássaro
Solto e sem amarras
É condutor e conduzido
Pelas emoções que o afagam
O meu pensamento…
Cruza oceanos de ternura
Afoga-se nos sonhos
E submerge em cada dia
Esmagado pelas ausências!
Mas teimosamente
Continua a lutar
Pelos momentos de felicidade
Que a vida
Generosamente lhe vai oferecendo.

sábado, 10 de setembro de 2011

A DOR…

Dói, sem eu saber o porquê!
Só sei que dói…
O coração aperta
A garganta seca
E a alma fica em alerta vermelho!
Falta-me uma partilha doce
Silêncios…
Sinto uma frieza estranha
Uma distância… para além da distância
Meu Deus, ajuda-me a entender
Esta dor magoada
Pronuncio de uma nova perda…
Não quero…não mereço…
Sinto-me estranha
Neste turbilhão que me avassala.
Meus Deus, ajuda-me a entender
Porque me dói tanto
Sem eu saber o porquê!!!

SILENCIO NA MADRUGADA

4 horas da manhã,
O sono teima em não vir
Com  um café na frente…
Volto aos meus desabafos.
Um turbilhão de ideias…
Tudo é silêncio a minha volta
Apenas o rodar dos carros
Corta o silêncio da madrugada.
Mais uma noite sem sono
Com tantas perguntas
Sem encontrar resposta…
Tantos sonhos
Sem saber se consigo realizar
Queria deixar de pensar,
Mas a mente,
É um cavalo à solta
Num galope doido
Que não consigo parar.

Rosas, em madeira que o tempo nunca murchará...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

AS PALAVRAS QUE NUNCA TE DISSE...

Hoje ao acordar senti o teu perfume, e a dor da saudade abraçou-me até me esmagar.
Voas-te para parte incerta e levaste contigo uma parte de mim!
Mas o passar dos anos faz-te cada vez mais presente e eu tenho dias que só queria estar perto de ti…
Há momentos em que tudo faz sentido!
Hoje, especialmente não. Creio que Deus sabe sempre o que faz, mas…contigo Ele foi injusto, porque tu fazes tanta falta meu irmão!
Pouca importância vou tendo  para as pessoas, mas para ti eu sei que tinha, alma da minha alma que está tão pobre e solitária.
Rodeada de papéis e barulho, eu só queria poder estar ao pé do mar, aquele mar que tu tanto amavas, para que as minhas lágrimas se misturassem com as ondas e os meus gritos mudos fossem levados pela rebentação, até ao infinito…
O tempo passa veloz, e já ninguém de me diz “eu amo-te”… mas continuo a recordar a tua voz, quando me dizias num abraço imenso – eu amo-te mana -!
Quando consigo sorrir com o escorrer das lágrimas, dou as boas vindas à saudade e à solidão, vou pagando caro e existência dos meus sorrisos, porque estou a ficar sem tempo…num vazio da falta de tempo!!!

                                           9 de Setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

6 de SETEMBRO 2011...

Hoje acordei com uma nostalgia estranha….
Talvez seja dia de lembrar saudades das metas que não atingi e dos anos que não vivi…
Saudades de mim… saudades de ti… porque tenho, sem te ter!
Sensação estranha do dever cumprido em relação aos outros, mas estranhamente falho em relação a mim.
Pensei que quando este dia chegasse eu sorria e dizia feliz, hoje é “O DIA”, afinal é só mais um dia…
Levei a vida a amar e estupidamente não me amei!
A minha vida foi uma tempestade sem vento.
Um pássaro preso por feras adormecidas.
Mas no quotidiano imprevisível a vida acontece…
Amo-te na espera do clarão da tua vinda…
Um sonho sem promessas que deixo correr, sem correr para o agarrar, deixando simplesmente acontecer.
Na década que inicio, quem sabe se a ultima, deixo a praia de ondas mansas descerem silenciosamente e quero olhar-te, olhos nos olhos em silêncio e viver apenas momentos de serena felicidade, em cada ruga que aparecer, em cada suspiro que der, em cada som sussurrado que ouvir!


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SE EU PUDESSE…

Se eu pudesse parar a minha vida
E dar a eternidade a um só momento…
Se eu tivesse o meu destino preso
Ao destino das coisas do espaço…
Se eu pudesse desfrutar
Todas as leis em que o Universo se move
E parar o meu mundo…
Haveria de escolher o teu abraço
Para fechar os olhos
E dizer mais uma vez…
Valeu a pena nascer
Para um dia te conhecer!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

CHUVA...

Calada e quieta
A ouvir a chuva a cair
Numa noite de verão
Olhei a tempestadade através da janela
Senti
A tempestade molhar-me a alma
E os relâmpagos iluminaram-na
Rasgando-a sem dó!
Permaneci horas a ouvi-la
Ela, é um reflexo de mim
Da agitação carente da vida que passa
Que disfarço com um sorriso
Mas chove em mim
A saudade do teu calor...