Olho-te Tejo
Com a serenidade da tua
corrente
Vendo o teu ondular
silencioso
De um verde esperança.
Sinto uma brisa cálida
De um Sol morno
Caído em ti
Com reflexos dourados.
Olho-te, sem me cansar
Numa paz serena
Perco-me num horizonte
Sem ter fim.
Espero um Pôr-do-Sol
Para me prender
Numa sensação estranha
Do reencontro
Entre mim e a Natureza
Que clama forte
E me chama silenciosamente.