Quando
a dor vem
Sem
testemunhas
Sufocando
e apertando o coração
Deixo-a
sair
Ao
encontro do vento,
Onde
ela se dilui lentamente
E
mergulha nas água do Tejo.
O
meu olhar prende-se em ti
E
o teu suave murmúrio
Envolve-me
num sonho
Fazendo-me
esquecer o mundo
Num
silêncio que me agasalha
E
protege das tempestades!