Escrevo ao vento que passo
O grito que calo obrigada
Aquilo que sinto
E não posso, nem devo dizer
Escrevo ao vento que passa
O sentimento estranho da revolta
Do meu Eu amachucado
Da saudade que tenho
Do que fui e já não sou
Escrevo ao vento que passa
O meu sorrir entre lágrimas
Do perdão que peço a Deus
Do meu errar por amor
Do meu não direito a vida
Escrevo ao vento que passa
O meu fim anunciado
O adeus à minha música
E às palavras que me cansam
Ao pouco que sempre pedi
Aos meus sonhos escondidos
Num coração tão cansado
Escrevo ao vento que passa
Mas ele passou…sem me ouvir!!
Este texto poético está impregnado de uma nostalgia e de uma tristeza imensa. Apetece-me perguntar à autora o porquê dessa dor imensa que perpassa em cada palavra, em cada linha...
ResponderEliminarA vida não pode ser só tristeza e desilusão, dor e melancolia. Também é olhar em volta e ver a vida a despontar em cada manhã.
Um beijo
Alquimista