quinta-feira, 22 de novembro de 2012

LER A VIDA COM O CORAÇÃO....

Será possível no Outono da vida
Sentir um vulcão de verão?
O corpo a arder…
A mente, qual cavalo de corrida
De crinas ao vento
Saltando obstáculos
Para ir ao teu encontro!
A Vida Está
No cimo da montanha
Rodeado de muros
De lá…lanças a tua sedução
Vejo-te com os olhos semicerrados
E um sorriso maroto e irónico
Mas a boca cerrada, silenciosa…
O meu castigo, é o teu silêncio,
O teu desacreditar no ser humano,
A mágoa que escondes
Das traições sofridas.
Não consigo fazer-te perder o medo…
Amo-te na solidão das minhas noites
E no acordar de cada manhã!
Sinto-me uma adolescente tonta
Com vontade de viver
Do estremecer de um abraço
No beijo que se adivinha...
Mas tu, não acreditas de todo
A Vida está
Misteriosamente quieta…
Talvez à espera de outro grande Amor.
Dói-me pensar nisso, e não ser a eleita!
Que mais posso fazer?
Só vendo com os olhos da alma
Se pode ler a verdade do coração!!!


2 comentários:

  1. Quando se é de origem vulcànica, a qualquer momento pode irromper um vulcão. Ele é sempre devido ao acumular de tensões que um dia se libertam.
    Depois, quando a lava começa a escorregar monte abaixo, é que tudo começa a serenar e é possivel ver o espectáculo.
    Também com os sentimentos e desejos dos humsnos acontecem coisas semelhantes.
    (Considerações de um "vulcanólogo ilustre" que, de qualquer modo, pretende conhecer melhor os vulcões das paixões, que os da natureza).
    E que mesmo sem saber analisar um poema, vê neste, como em muitos dos anteriormente publicados, uma imensidão de desejos, sonhos,recordações e esperanças, que brotam desse vulcão que é a tua sensibilidade e do jeito para descrever o que sentes.
    Bjo.

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  2. "Será possível no Outono da vida
    Sentir um vulcão de verão?
    O corpo a arder…"

    Claro sim Teresa!! e emagreces sem 'esforços' de sacrifício !! :))

    Beijinho

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