terça-feira, 20 de novembro de 2012

CINZAS AO VENTO…

São elas sempre as nossas recordações
Febris…voam…voam…
E queimam-nos nos delírios
Das noites de insónia!
Da pele húmida colada à nossa
Dos gemidos entrecortados
Sussurrados ao ouvido
Dos lábios unidos
Humedecidos de beijos
Da mão…que lentamente nos percorre
Cortando a respiração
Momentos…momentos…momentos
Porque a vida é feita de momentos!
Ao atravessar a rua
Vi mãos entrelaçadas
Com olhares cúmplices
O silêncio a subentender
“O quero-te…”
E o desejo regressa
De novo a “menina” renasce
O tempo continua à espera
Da agonia de um toque
Na luxúria do prazer…
Perdida no meio dos lençóis
Deixo a imaginação voar
Não quero ainda acreditar
Que tudo isto não passou
De Cinzas ao Vento!!!




1 comentário:

  1. A expontaneidade e a facilidade que se sentem ao ler os teus poemas são a prova da qualidade deles.
    Digo eu, que não sou qualificado para os analisar, como já disse mais do que uma vez.
    Isso faz com que, de imediato, me sinta agarrado por ele. Depois o "tema" atrai-me irresistivelmente e lá vou eu, pela tua mão, por aí fora...
    Bjo.

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