sexta-feira, 3 de agosto de 2012

NOITE...

Chamo-te...noite
Acaricia-me no teu silêncio
Cativa-me no teu abraço
O pensamento desliza
Na noite sem madrugada
A alucinação dos sentires.
Banho-me nua
Na lua que me espreita
Fujo de mim
Nas memórias que me agarram
No desenho
Que em fogo me consome.
Num sorriso imperceptível
Cerro os olhos
Deixando envolver
Pela companheira solidão!

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