sábado, 13 de agosto de 2011

13 DE AGOSTO DE 2011...

O dia arrasta-se moroso e solarengo e eu arrasto-me com ele.
Dentro da minha cabeça passa o filme das nossas festas, das nossas gargalhadas, das nossas malandrices.
Deixa-me sentar um pouco ao teu lado e abraça-me – a saudade que eu tenho dos teus abraços e da tua voz – de ouvir a campainha tocar e tu apareceres com um sorriso matreiro a dizer:
Mana há jantar para mais dois?
E lá entravas com a Jão mais o saco dos frangos de churrasco e o vinho! E depois… depois,  eram conversas infindáveis, anedotas e gargalhadas até às tantas.
A tua Sara está uma mulher esplendorosa, tem a tua luz…e a minha Joana, embora diferente também. Se elas fossem irmãs não tinham maior amor e cumplicidade, são muitas vezes o porto de abrigo uma da outra, como nós éramos os dois.
A mãe… a mãe, quer ir ter contigo, diariamente o repete, mas ELE ainda não lhe deu o passaporte… e ela vai ter de esperar!
E eu, eu cá vou vivendo, tu sabes como… vou amando baixinho, porque não pode ser de outro modo, mas sei que tu aprovas, porque é de pessoas assim que tu gostas, seres humanos de corpo inteiro!
Desculpa as lágrimas teimosas que me vão inundando, mas as saudades aumentam a cada dia até o coração doer, e a tua irmã vai ficando velhota e cada vez mais piegas.
E tu…tu porta-te mal, mas com classe (como sempre o dizias) Um beijo imenso de parabéns e continua a olhar por todos nós!!!
Um dia encontramo-nos, tenho a certeza e juntos comemoraremos todos estes aniversários em atraso…

3 comentários:

  1. Lamento a partida do seu irmão Teresa.
    Beijinho

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  2. Ele não partiu. Apenas se tornou invisível. E esteja onde estiver, ausente em parte incerta, baila-lhe,certamente, nos lábios, um sorriso todo tecido de ternura por ti.

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