domingo, 27 de setembro de 2015

MADRUGADAS…



Guardo em mim todos os anseios.
No silêncio pesado da madrugada
Seco as lágrimas
Que me abraçam o coração,
Vazia na esperança de compreensão.
Como explicar com palavras
O desejo simples de uma alma?
Nos lençóis amarrotados
Pela insanidade dos pensamentos
Procuro algo de belo
Nem que seja só por momentos!
Dizem que a vida é feita de sonhos
Mas poucos são os permitidos.
Tão grande é o desamor
Tão difícil dizer eu amo-te!
Mas digam…
Digam todas as palavras por dizer
Não enalteçam com lágrimas e flores
A “partida” de alguém…
Não pensem
Sobre uma urna gélida de vida:
Eu ainda tinha tanto para lhe dizer…



6 comentários:

  1. Muitas vezes... é preciso afastarmo-nos para sabermos o quanto somos importantes para alguém.

    Um beijo

    J.

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  2. Há sempre palavras que ficam por dizer...
    Estou voltando devagarinho, não foram propriamente férias foram percalços e a perda de uma familiar muito próximo...mas a vida continua e está na hora de pensarmos no tal cafézito...em breve...
    Bjs

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  3. Repetindo-me: não sei comentar isto (não se este tipo de posts-poemas são comentáveis.
    Então que fazer?
    Dizer que? Que aquela boca trespassada por aquela seta, me fazem lembrar aquelas empadas que vão a fritar fechadas com um palito para não abrirem. :)
    "Não havia necessidade..." :)
    Bjo

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  4. Ante uma separação sempre fica muito para dizer. A Alma chora pelo esgotar do tempo que que nos trás saudade e dor.
    Os sonhos... Ah, os sonhos! Esses são para amenizar a picada dos espinhos. Se soubermos sonhar, sofremos um pouco menos.
    Um grande Poema vivo.


    Beijos
    SOL

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  5. Olá Teresa:

    Um poema tão profundo e com um conselho tão precioso. O mundo seria bem melhor se disséssemos mais vezes a palavra amo-te!

    Um beijinho com amizade

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  6. Olá, Teresa.
    Como está em seu poema, sempre teremos muito a dizer sobre o amor, desde que nos liberemos do orgulho ou da timidez; então a doação será natural.
    Abraços.

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