sexta-feira, 26 de setembro de 2014

UM OLHAR...


Olho-te Tejo
Com a serenidade da tua corrente


Vendo o teu ondular silencioso
De um verde esperança.
Sinto uma brisa cálida
De um Sol morno
Caído em ti
Com reflexos dourados.
Olho-te, sem me cansar
Numa paz serena
Perco-me num horizonte
Sem ter fim.
Espero um Pôr-do-Sol
Para me prender
Numa sensação estranha
Do reencontro
Entre mim e a Natureza
Que clama forte
E me chama silenciosamente.


9 comentários:

  1. Compreendo melhor o teu labirinto emocional.

    O Tejo tem destas coisas, presta-se à poesia.

    Bom fim de semana, querida Teresa.

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  2. Minha querida Teresa, que belo é que partilhamos o mesmo Tejo, o que nos transporta de um lado ao outro, que saudades eu tenho de quando há muitos anos trabalhei en Almada e vivi em Lisboa, e noutra parte da vida se inverteu morava do lado de Almada, e trabalhava em Lisboa, velhas e lindas recordações que já não voltam mais.
    Minha querida grata pela sua visita, e um grande desejo que a sua semana seja bela e prazeirosa com beijinhos de luz e muita paz na sua alma.

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  3. Não conheço o Tejo, todavia imagino o fascínio que deva causar a ti por expressares em versos magníficos e inspirados todo o teu sentimento.
    Tenhas uma ótima semana.

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  4. Boa tarde, definição perfeita do Tejo com reflexos dourados.
    AG
    http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/

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  5. "O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
    Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
    Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia".

    Escreveu-o o F. Pessoa/Alberto Caeiro e eu digo que cada um tem o seu "Tejo". Que gostamos de olhar, de evocar pedaços da vida a ele ligados.
    E concordando com o poeta , quando diz que pertencendo o rio da minha aldeia a menos gente, ele é maior que o Tejo, também é verdade que nem todas as pessoas sentem a mesma coisa frente a um rio.
    Bjo.

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  6. Tareca minha
    Não sejas má língua! :)
    Eu não disse que não cantavas bem... pelo contrário, foram os parabéns mais bem cantados que já ouvi!!! (é aldrabice, mas soa muito bem...)
    Obrigada, querida.

    Tal como disse ao Miguel... este é, para mim, um dia de alegria, mas também de grande tristeza (perece-me que esta última suplanta a outra...)
    Senti tanto a falta do ramos de flores matinal! :( - era, infalivelmente, dias 30 e 3/10...
    Recebia o segundo mais à tardinha (do Mig) mas esse há-de voltar, um dia. E mesmo que não volte, fisicamente, está presente de muitas outras formas - por escrito, por telefone...
    Adiante! O tal sorriso de que ele fala já está de novo no meu rosto... vês?

    Este teu poema é lindíssimo!
    Não se trata de uma "troca de galhardetes" (por teres elogiado o meu poema), mas sim porque gostei imenso!
    Tal como me acontece com o mar, também olhar o rio me transmite paz e tranquilidade (tão necessárias nos dias que correm...)

    E por qui me fico, querida.
    Voltarei com mais tempo para ler e comentar os posts anteriores que ainda não vi.

    Um beijinho muito grande e terno.

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  7. Teresoca, o Tejo proporciona-nos várias sensações - calma fazendo-nos descansar na aurora e sonho ao contemplarmos o pôr do sol.
    E eu que o tenho por vizinho mesmo aqui à minha frente sinto que já não conseguiria passar sem a sua companhia.
    Não esqueçamos que nos dias de temporal a magia muda para tenebrosa, mas tudo é belo no Tejo.
    Beijocas
    Teresa

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  8. Que poema belo !!
    Nem sempre a beleza do poema esta no tamanho
    de versos escritos ,
    mais a intensidade da emoção com que é escrito cada verso.
    Uma abençoada semana beijos.
    Evanir.

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