quarta-feira, 15 de junho de 2011

PERDI-ME NO TEMPO...

Persisto na ânsia tola
Da escrita sem sentido
Escrevo apenas para mim
Porque a falta das letras
Me sufoca…
Num desabafo que calo
Porque o meu Eu escondido
Ninguém descobre!
Porque…
 Não vale a pena a descoberta.
Passo suavemente
No vazio do tempo
De alma nua.
Sonhos que se amontoam
Que nascem
E se esbatem em espuma
Noites vazias
Em que me dou aos sonhos
Num eco sem retorno
Como uma música de fundo
Sinto as emoções que escondo
Não acredito em mais nada…
Os sonhos
São quimeras de ilusões
Afogo nas palavras
O que o coração grita
E a boca cala
O Amor morre
Lentamente dentro de mim
Numa aridez que dói
E continuo a sorrir
Porque a última coisa que quero
É ver um olhar de pena.
Invento as viagens que não faço
O Amor que não terei.
Perdi-me no tempo
E o tempo…perdeu-se de mim!

2 comentários:

  1. India...

    Desta vez não me apetece comentar o teu poema. Pronto. Eu sou assim...
    Ia passando na rua, ouvi vozes, senti um perfumezinho suave e... com o à-vontade de quem se sente em casa, decidi entrar. Para te dizer que ler os teus poemas, frutos do teu sentir - para mim - é como pisar chão sagrado...

    Jardineiro

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  2. Labirinto de Emoções20 de junho de 2011 às 01:01

    Indio...
    Fazes parte da casa...entra quando quiseres!
    Um Beijo

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