sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um Risco no Horizonte...

Olho-me no silêncio
Miragem do que fui,
Semeio palavras sem eco
Apenas minhas!
Sem revolta, aceito
O caminho de um horizonte perdido.
Sou uma aguarela
Esbatida pelo tempo
Numa tela sem pintor.
Da Mulher que fui
Ficam memórias
Da Mulher que sou,
Não me encontro...
Certa ou não,
Deixo-me levar pela corrente.
Aquieto-me na busca
Sou espuma feito tempo
Que na Areia se desfaz...



2 comentários:

  1. Mulher que fui, não! Mulher que É, de sorriso luminoso que me aquece a alma ao vê-lo (porque mudou a foto?)
    Sigo os seus escritos mansamente, um dia vai dar por mim!
    P.

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  2. Labirinto de Emoções5 de maio de 2011 às 01:10

    Obrigada pela ternura do seu escrito...
    Espero um dia dar por si...até lá espero que goste do que vai lendo, porque eu gostei da sua visita..))

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