sábado, 30 de abril de 2011

FLORES DE PAPEL...

Quebro contra a corrente
Glaciar à deriva
A chuva bate-me no rosto
Gélida e forte
Sinto-me molhada até ao âmago...
O que era cristal...virou vidro
Deixou de ter melodia.
Tinha um arco-iris
Mil cores que apareciam
Mesmo que o Sol não aquecesse,
Hoje ao olhar o céu
Não o encontro
E as palavras morrem-me na garganta!
A Alma dói...
O coração fenece
Sinto-me uma linha sem horizonte
Numa viagem sem destino
Magia que procurei e encontrei
Nas pétalas de Amor
Secas pelo tempo da ternura.
Jardim desbravado de flores de papel
Que foi arado e vai secando.
No Silêncio das palavras por dizer
Espero um novo amanhecer de calor!


2 comentários:

  1. Um lindo poema onde se consegue ler nas palavras a beleza interior da escritora. Tornei-me fã deste blogue, vai ter que me ler comentando muitas vezes. Que tenha uma boa noite.

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  2. Labirinto de Emoções3 de maio de 2011 às 15:43

    Obrigada pela visita..))

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