Encontraram-se
um dia numa esquina da vida…cruzaram sorridente o olhar!
Estavam
ambos no Outono da vida, e no meio de uma imensa tagarelice concluíram, que
tinham vagueado pelos mesmos sítios sem nunca se encontrarem!
Duas
vivências distintas…
Um
com uma vida rica de episódios, estudos, viagens, pragmático e racional…com um
sorriso gaiato que a prendeu, quase de imediato!
Ela,
desencantada de muita coisa e com pouca coisa para contar…
A
sua vida tinha sido um sombreado de sonhos por realizar, tolamente romântica,
mas com um espírito forte.
A
vida tinha-lhe ensinado a arte circense, jogo de cintura na adversidade e
muitas vezes uma gargalhada com o coração apertado.
Horas
de conversa que souberam a pouco – quando a conversa flui sabe sempre a pouco –
Aceitam-se
à partida regras que não foram necessárias estabelecer! Silêncios onde as mãos
falam e os olhares se perdem um no outro… e os malvados relógios que deviam ser
partidos … por não deixarem eternizar os momentos!
Os
sentimentos vagueiam pelo espaço… um forte, preciso e fiel, o outro uma
incógnita intransponível!
Porque
a vida é uma encruzilhada que tem de ser vivida da forma que se apresenta… há
que agarrar o arco íris quando ele surge e não o deixar fugir!
Uma boa descrição do que acontece a tanta gente, na vida. Nunca ninguém alcança o que pretende, ou o que julga pretender, pois uma vez isso alcançado, por hipótese, logo uma outra meta se desejaria. É a insatisfação que nos faz nunca estar completamente contentes com o que se obtém. E é isso que faz girar o mundo.
ResponderEliminarA conclusão está, aliás, no último periodo do post, aliás sábia conclusão. Agarrar o arco íris, que também só aparece em certos dias de chuva.
Bjo.
Boa tarde,
ResponderEliminarO que escreve é uma realidade da vida, para aliviar e não deixar as horas atraiçoarem, penso que cada momento deve de ser vivido o mais intenso possível,
Abraço
ag