sexta-feira, 26 de setembro de 2014

UM OLHAR...


Olho-te Tejo
Com a serenidade da tua corrente


Vendo o teu ondular silencioso
De um verde esperança.
Sinto uma brisa cálida
De um Sol morno
Caído em ti
Com reflexos dourados.
Olho-te, sem me cansar
Numa paz serena
Perco-me num horizonte
Sem ter fim.
Espero um Pôr-do-Sol
Para me prender
Numa sensação estranha
Do reencontro
Entre mim e a Natureza
Que clama forte
E me chama silenciosamente.


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

UM SORRISO…



Apenas procuro a pacifica ternura de um sorriso
Mas um dia… um dia
Mansamente
Envolvo-me em nevoeiro
E deixo-me levar… no meio da bruma
Serei o silêncio dos silêncios
Talvez seja lembrança…
Talvez apenas recordação!
Mas...
Serei da leveza do algodão
Sem ser fardo ou obrigação!
Um dia… um dia
Eu vou ao encontro do Sol
E a ternura de um simples sorriso
Será o afago
Que levarei para me aquecer o coração!