Se uma onda se esbater
Numa fina areia de coral
Sou eu… me espraiando em ti
Levemente como uma aragem.
São pegadas marcadas no tempo
Que em espuma se desfazem.
Foge-me a lágrima e o suspiro
Que a maré leva e não traz
E em silêncio me fecho
Nesta concha feita casa
Onde diariamente corre um rio de saudade!
E quantas vezes eu quero dizer isso e não sei :)
ResponderEliminarBom dia,
ResponderEliminarSaudade é aquilo que fica, daquilo que não ficou.
O seu gosto musical é primoroso, todas as canções de Camané causam um labirinto de emoções.
Abraço
ag
Os poemas são a forma de dizer tudo em concentradas palavras. E ainda por cima com música. E tu sabes manejar "essa arma".
ResponderEliminarBjo.
Estranhamente os bons momentos que vivemos e partilhamos com alguém são aqueles mais dor nos causam quando os recordamos. É aquela dorzinha ruim, aquele vazio, que apesar de magoar, nos faz sorrir... Foi o toque, o afago, o silêncio cúmplice. As palavras não ditas mas sentidas, num sentir de ternura feito... Isso é a amálgama de sentires que que se transformam em saudade.
ResponderEliminarJardineiro
Olá,
ResponderEliminarAgradeço a sua simpática visita ao meu blog.
Abraço
ag