O ser humano é cada
vez mais imperfeito…
Os valores da
lealdade perdem-se diariamente!
Faz-se da vida um
jogo de Mentiras, Segredos e Omissões…
Nada é certo, porque
tudo acaba por ser efémero.
As noites, tornam-se
mares de insónias na incerteza do amanhã!
Os sentimentos, são
joguetes nas mãos de jogadores hábeis, que driblam os mais inocentes, porque
ainda há quem acredite que eles existem.
Famílias
completamente disfuncionais, onde se vive a vida do faz de conta, porque não há
coragem para por pontos finais, para não serem julgados pela sociedade.
Um desemprego
gritante, que faz as pessoas ficarem sitiadas nos próprios casulos, por
não terem hipóteses de gritarem BASTA!
A vida para mim,
sempre foi um tudo ou nada, mas perante tudo isto, interrogo-me se vale a pena acreditar em valores que para
mim eram sagrados, ou se não passo de uma inocente sonhadora, que acha que a
felicidade ainda pode existir!!!
Nem sei que dizer.
ResponderEliminarFaço parte desses que já não conseguem gritar, cada vez acredito menos, mas a felicidade existe, já a senti e não sabia.
Beijinhos e sê muito feliz!
O teu basta é compreensível, nada é mais frustante do que os sonhos e ilusões não se tornarem realidade, no entanto, alimentar a inocência dos sonhos em busca da felicidade é viver... Quem sonha não vive! Sonhar é viver!
ResponderEliminarTarequinha querida
ResponderEliminarNão deixas de ter razão, mas… estás a generalizar.
Acredito que quando dizes
- “O ser humano é cada vez mais imperfeito…”
muito provavelmente queres dizer:
- “Ultimamente tenho tido bastantes decepções, várias pessoas me têm desiludido, não correspondem mais à imagem que delas formei…”
Acontece com toda a gente, minha querida, não é só contigo.
Só que… há dias… em que descremos de tudo e de todos.
Senta-te a um canto e espera que a crise passe… (esta última frase é brincadeira, para desanuviar, mas eu entendo-te muito bem! Se entendo…)
Os outros tópicos que abordas estão mais que certos e realistas.
Mas tem esperança. Há-de chegar o dia do BASTA!
Respondendo à pergunta que a ti mesma fazes no último parágrafo, e, embora a pergunta seja feita a ti mesma e não a quem te lê… ainda assim eu respondo-te:
Vale a pena, sim, acreditar!
Os valores a que te referes não estão mortos, apenas estão a passar pelo sono… e precisam de um abanão para que despertem.
Alma até Almeida, querida.
Dias melhores para ti e para todos nós…
Beijo-te com muito carinho.
Tua
Ninocas
Essa imagem é linda!!!
Minha Querida
ResponderEliminarO nosso Basta...não BASTA para suster toda esta inversão de valores que vivemos: é violência doméstica, traições, roubos (em todos os sentidos) falta de palavra e "amores" sem sentido... Contudo, não podemos esquecer os nossos sonhos e por isso, fui à luta...e por feitiços e com feitiços...nasceu o FEITIÇOS! Se terá sucesso? Não sei! Só sei que eu já ganhei!!
Beijos
Graça
Obrigado pela sua visita.
ResponderEliminarQuanto ao seu post, estou perfeitamente de acordo.
Saudações poéticas!
Querida Teresa,
ResponderEliminarUma visita rápida pois estou em recuperação.
Na realidade o Mundo anda cheio de conflitos, interrogamo-nos todos os dias sobre os valores que deveriam existir e não existem mais.
A violência choca-me, os roubos e a forma como é tratado o ser humano aflige-me. No entanto, não podemos perder a fé e devemos continuar a sonhar com um Mundo mais justo, com mais paz e amor e onde ainda poderemos ser felizes.
Minha querida "tarequinha!" ;))))não deixes de sonhar, por favor!.
Beijinhos
Boa tarde, continuo acreditar nos valores humanos, a mais imperfeição do homem, deve-se ás circunstancias da vida, à desigualdade de oportunidades, o povo para os governantes são uma minoria, são aqueles que detém o poder de decisão, os resto são números para estatísticas, que cada vez mais, são atirados e obrigados a ter uma vida sem dignidade.
ResponderEliminarVivemos democraticamente (dizem eles) com grandes sorrisos automatizados, nas próximas eleições que ninguém se admire, que aqueles que são considerados números, voltem a votar no mesmo partido dos Amorins e outros Amorins, como se os interesses fosse o mesmo.
AG
Boa noite, Teresa!
ResponderEliminarÉ a primeira vez que comento uma publicação sua, mas já tenho passado, por aqui.
Mulher sensitiva, sensorial, que adora a filha, acima de todas as coisas, e "sem papas na língua", quando necessário, é assim que a vejo.
Neste "Labirinto de Emoções", todas as frases do seu texto estão mais do que lúcidas, mas o sexto, o sétimo e o último pensamento(s), estão, "de gritos". PARABÉNS!
Como não tenho vendas, que só os burros e similares usam, (estou a falar dos de quatro patas), acho eu, leio os comentário que antecedem o meu, e, de facto, a apreciação feita pelo senhor, que me antecedeu, está, um "luxo", sobretudo nos aspetos morfológicos e sintáticos, já para não falar da "cassete", que tem impregnada no cérebro, que não é em nada semelhante à do Dr. Álvaro Cunhal, distinto e inteligentíssimo político, que, por enquanto, não tem sucessor.
Bom fim de semana.
Carla
É a 3ª vez que aqui venho para comentar e agora tenho mesmo de dizer qualquer coisa. Das duas vezes anteriores desisti. E desisti porquê, pergunto-me?
ResponderEliminarPorque é dificil comentar estados de alma, gritos de revolta e sentimentos.
Depois porque com coisas sérias não se brinca e a minha tendência é para a brincadeira. Assim sendo, deixo este rasto e saio devagarinho, deixando um beijo.
São os gritos de revolta, de não conformismo que levam às revoluções e mudanças.
ResponderEliminarBem necessários, por sinal.
No entanto, o Homem encerra sempre os opostos e sem verdades absolutos será dificil (ou impossível) um mundo de consensos ou de paz.
É que já diz o povo: 'cada cabeça sua setença' e a filosofia embrenha-se no relativismo, na subjectividade.
O que é moral para um , não o será para outro, certamente.
Há argumentos para tudo, tudo é defensável nesta sociedade e assim resta-nos viver de acordo com o que sabemos, acreditamos e valorizamos.
Beijinhos
Não não, não não!!!!
ResponderEliminarNão gosto de te ver com este astral.
Não é teu, não és tu!
Que a situação está uma … porcaria, todos estamos de acordo.
Que é à custa dos contribuintes, dos seus sacrifícios inúmeras vezes levados ao extremo, que os pulhas enchem as burras… ninguém tem dúvida.
Mas… no que toca a pessoas … isso não, minha querida, não consinto que digas barbaridades como estas dos três primeiros parágrafos!
Se eu deixasse de acreditar na humanidade, achas que AINDA teria motivo para continuar a viver?
Anima-te, senão... eu também desanimo, e isto (este lugar) transforma-se num vale de lágrimas :) Vá lá, quero ver um sorrisinho nesse lindo rostinho :)))
Mil beijinhos Muito alegres e sorridentes!
Miguel
Tá certo o Miguel! Concordo com ele. Tens que sorrir... Sorrir pra vida!
ResponderEliminarBeijo.
Acreditar em valores, sempre. Nos valores que fizeram de nós as pessoas que somos, aquilo que gostariamos perdurasse.
ResponderEliminarO homem nunca foi perfeito, disfarçava era muito bem.
Um dos grandes problemas do homem da nossa geração é que perdeu o respeito, não só pelos outros, como por si próprio; esta é a verdadeira tragédia. É que aqui chegados vale tudo!
Bom fim-de-semana.
Tens toda a razão.
ResponderEliminarMas a felicidade ainda existe... Basta andar satisfeito com o que se tem sem deixar de querer mais e melhor... É simples...
Beijo.
Vivemos um tempo de valores rasteiros. Um tempo valores descartáveis. Do usar e deitar fora. Do desprezo de normas de conduta que tínhamos como garantidos.
ResponderEliminarContudo...
Também vivemos um tempo em que, manifestamente, revelamos a nossa incapacidade de fazermos uma autocrítica. Refugiamo-nos na situação cómoda de dividirmos o mundo em duas partes. O "mundo bom" e o "mundo mau". No lado bom estamos nós, Instalados no alto da predisposição para a caridadezinha, para o conselho sábio e para a pregação dos nossos códigos de valores. Que esses sim são os autênticos e os verdadeiros. Do outro lado, estão os que nos rodeiam. Os maus, os impuros. Os culpados de tudo. Dizemos nós do alto da nossa arrogância....
Beijinhos