Oh sopro do vento
Na fúria do vendaval
Leva-me em teus braços
Não me deixes olhar para trás
Faz-me apenas recordar
O verde das serras
E dos jardins por onde andei…
Das músicas que ouvi
E das gargalhadas que dei!
Já que outros braços não tenho
Deixa-me aninhar nos teus.
Da Mulher que já fui…
Deixo os sonhos de menina
Que de sonhos…
Não passaram mesmo
Deixa que a noite me envolva
E me mate a saudade
Da imensidão do mar
Onde tantas e tantas vezes
As minhas lágrimas lavei
Sopra vento sopra
Não me deixes olhar para trás!!
Isto de pedir auxílio ao vento "na fúria do vendaval" tem os seus perigos. Sobretudo quando ele se "traveste" e usa nomes de mulheres. À Katrina e à Irene veio recentemente juntar-se a Sandy que "levou nos seus braços" quem quis e quem não quis.
ResponderEliminarDe modo que recomendo-lhe, em ar de brincadeira, que procure antes outros braços menos violentos.
Talvez assim a "mulher que já fui" passe a ser a "mulher que serei". :))
Quanto ao poema - e escrevendo agora a sério - é muito bom; mas "comentar" um poema é muito complicado e não me meto nisso.
Bjo.