sábado, 30 de abril de 2016

DIA DA MÃE…!

Há trinta e dois anos
Num dia frio de Janeiro
Eu vi o Sol por entre as nuvens.
Depois de uma dolorosa espera
TU, finalmente chegaste!
Tudo o resto deixou de importar
O meu Amor tinha um porto
Renasci por ti e voltei a sorrir.
TU estavas nos meus braços,
Eras a minha continuação
Trinta e dois anos depois.
A vida nem sempre foi mãe para nós
Foi madrasta muitas vezes!
Hoje… eu que tudo te dei
Estendo-te as minhas mãos nuas
E um coração cheio de Amor.
Oro a Deus por ti
Que o vento sopre quente
E amenize o teu coração.
Amor de Mãe é isto…
A retaguarda pronta
Para não te deixar perder forças
O orgulho imenso da Estrela
Que Deus me deixou plantar na terra.
E a cada dia que passa
Eu agradeço a graça de ter sido Mãe
Não na comemoração anual
Da data que foi consagrada
Mas nos 365 dias que cada ano compõe
Este é mais um ano que passa
Não sei quantos mais se seguirão
Mas mesmo depois da viagem…
Eu serei uma estrela
Que noite após noite te sorrirá
Quando olhares para o firmamento.



quinta-feira, 14 de abril de 2016

A LUA E O SOL…


Quero-te
Como a Lua quer o Sol
Que só aparece de noite
Para que ele brilhe de dia.
Quero-te
Num querer insano
Silenciosa e a medo
Qual Fénix
Que tenta renascer das cinzas.
Tu és luz que ilumina
As valsas em pedra dançadas
Os trilhos da serra
Outrora percorridos
Em dias de manso vaguear.
Tu és o arco iris
Que a medo desponta
Depois de uma tempestade
Em abraços de Luz e Paz.



segunda-feira, 4 de abril de 2016

A REVOLTA…


A revolta…
Não a dos perus
A quem cortam o pescoço na véspera do Natal,
Mas a de um Ser humano
Que entregou a vida à família
E a quem serviu e serve de saco de boxe
Onde se despeja o azedume
E a raiva sem explicação.
Dos amigos que nunca desamparou
Mas que passaram uma borracha
Como se nunca tivesse existido.
Do amor incondicional
Que entrega sem nada pedir em troca.
Das pequenas ofertas
Escritas com o coração
Que caem no esquecimento
Como se fossem gotas de chuva
Que o vento secou.
E toda esta revolta
Todo este desamor diário
Não conseguem secar um coração
Que estupidamente continua a bater.
Mentiras e tropeços constantes
Que finge não sentir e nada ver,
Que releva e perdoa.
Porque ainda há quem o mereça.
Mas o “colinho” vai surgindo
Em pequenos mimos que fazem toda a diferença.
E uma voz que sussurra diariamente
Um Amo-te Maezita!
É por esses
E que são cada vez menos
Que embora revoltado e cansado
Ele ainda não parou de bater!