segunda-feira, 29 de abril de 2013

REFLEXÃO SOBRE O SILÊNCIO…

Há dois tipos de silêncio:

O primeiro é o silêncio da comunhão, que representa o encontro do essencial, onde os dois se tornam um…o silêncio que dispensa  e transcende as palavras!
Existe um segundo silêncio…que é o silêncio das palavras por dizer…

O silêncio onde cada um habita uma ilha própria, isolada, um silêncio onde nem as aspirações intimas, nem os movimentos suaves da alma são compartilhados!

Aí…instala-se a solidão constante, onde o silêncio faz um ruído ensurdecedor… como se de uma falta de ar se tratasse!

Há quem diga que viver é dançar na corda oscilante do inesperado…

E pelo inesperado vou vagueando… com o conhecimento dos silêncio que sempre fizeram parte de mim!

sábado, 20 de abril de 2013

SOPA DE LETRAS…

As letras corriam saltitantes, velozes e sorridentes…
Ela… como sempre, desprendida, ouvindo musica e a ver o que se passava…
Ele… batido e sabedor…foi-se chegando como quem não quer nada, letrinha aqui, letrinha ali, com um olá matreiro e sorridente foi-a dissecando com perguntas…
Ela… a pensar divertida, que coisinha esta, por este andar despe-me em praça pública…mas como lhe foi achando graça, foi dando corda ao desfiar das letras!
E, lá foram eles voando horas a fios, gargalhadas pelo meio umas vezes, outras com uma postura mais séria, tentando ambos deixarem em suspensos algumas letras para o dia seguinte.
O alfabeto é extenso… se o vão percorrer todo, não faço ideia, mas que existem sempre letras suspensas no meio de sorrisos que os vão ligando é uma verdade!
Cá para mim, que sou mera espectadora desta história, vou espreitando e vendo onde as letras vão parar… mas creio que isto só pode mesmo dar…Uma Sopa de letras!


sexta-feira, 12 de abril de 2013

SABER ESTAR…


Significa saber ser…
Saber compreender…
Saber escutar…
Saber ajudar…
Saber ocupar…
Saber aprender…
Saber admitir…
Saber pedir…
Desculpar quando se erra…
Saber conquistar…
Tudo isto no fundo, significa Saber Estar!
Mas se eu sei tudo isto... porque é que eu me pergunto tantas vezes, porque é que eu tanto erro?
Chego à conclusão… “que eu só sei…que nada sei”!!!